quarta-feira, 4 de maio de 2011

O meu grande menino

O meu pequeno grande Guilherme está cada vez mais crescido. A cada dia que passa notam-se diferenças abismais. Diz as palavras com mais cuidado, muitas delas perfeitamente. Ontem, por exemplo, ele quis ver um DVD de músicas que já não ouvia há alguns meses. Músicas do Tony Berlinde, que ele dizia há uns meses "Tó libe". Agora já pediu para ver as músicas do "Tó belinde". Achei engraçada esta evolução.

Tem dias em que ele parece muito educado, um rapaz já crescido, obedecendo a tudo. Chega a compreender que "primeiro deve jantar e só depois ir brincar", mas há uma coisa que ele ainda nos deixa com uma camada de nervos. E acontece todos, todos, todos os dias úteis sem falha. O problema de ser acordado às 7:30 da manhã.

Aí é que a porca torce o rabo bem torcido. Chora desalmadamente, não me quer a mim só quer a mãe, mas depois de estar só com a mãe continua com birras gigantescas, ora porque quer calçar os sapatos, ora porque não quer. Chegamos mesmo ao limite dos nossos nervos logo pela manhã. Ele chora e grita tanto, que ao fim de uns minutos começa a queixar-se de um "doi-doi na boca". Doi-lhe a garganta de tanto gritar.

Continua sempre assim até estar a caminho do infantário. Aí acaba por se calar e acaba por entrar até bem disposto para o infantário. Esta brincadeira toda é 100% hereditária. Pelo que me lembro, o meu irmão era exatamente igual em pequeno. E pelo que a minha mãe me conta, eu não era assim. Esta conversa lembrou-me de que um dia tenho de escrever aqui um post sobre as "heranças" do meu filhote. Há tanta coisa que se vê claramente a quem ele saiu, mas pronto fica para outro post.

Tirando esta meia hora diária que nos enlouquece, para mim, ele até não é assim tão mau de se "aturar". Tem as suas birras, cuja origem vem dos mimos todos que os avós lhe dão. Algumas dessas birras também não são fáceis, mas aguentam-se...

De qualquer das formas, este post era mais para deixar aqui a minha admiração pelo rápido crescimento dele a nível intelectual. Já nos pergunta o que estamos a fazer. Já faz frases inteiras com princípio meio e fim. É o meu grande menino.