segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Natal 2010 - Alentejo, dia de Natal

O dia de Natal, também foi muito engraçado. Logo de manhã, a partir das 9:30, 10:00 já havia vários tipos de queijos alentejanos (secos, meia cura, frescos, requeijão), paios de várias qualidades e claro, a famosa linguiça assada. Ah pois é, logo pela manhã. Quem conseguisse, bem que podia atacar. Eu, pessoalmente não consegui pegar nisso, fiquei-me por uma fatia de bolo seco com uma fatia de requeijão em cima. E bebi café com leite enquanto que os outros já mais habituados lá se foram ao vinho. Eu preferi aguardar pelo almoço.

Durante a manhã, não se fez nada de especial. O meu Irmão e a Anabela foram dar uma voltita a pé, para espairecer e conhecer a aldeia. Nós fomos um pouco mais tarde à procura de um café aberto no dia de Natal. Parece que lá na aldeia, o "Algarvio" é o que está aberto a toda a hora. O"Algarvio" não é o nome do café, mas sim o nome que dão ao homem que lá trabalha, e trata-se de uma das muitas tasquinhas que existem por lá, mas que tem café. Tivemos lá um pouco, fomos fazendo tempo até chegar o almoço. O meu pai foi com o meu sogro dar uma volta pela aldeia também e nós ficamos mesmo por casa que estava frio.

O almoço foi peru assado no forno que a minha mãe trouxe, frango assado no forno também, e a minha sogra fez ensopado de borrego à espanhola. Isto tudo para 15 pessoas. Voltamos a dar-lhe no vinho, e nos doces que já referi no post anterior. Haviam também por lá restos de marisco que se foram comendo. Bebidas para ali, bebidas para aqui, conversas para ali, conversas para aqui, o tempo foi passando. Fomos a outro café que abriu à tarde, beber um cafézito e uns digestivos e pronto. Já no final da tarde, os meus pais foram embora, a minha mãe estava com uma gripe de todo o tamanho e o meu irmão ia ter visitas em casa no dia seguinte.

Foram-se embora e nós fomos para a casa do povo continuar a emborcar. Bom, eu desta vez soube controlar-me. Já o meu cunhado, vai lá vai, apanhou uma tosga que só visto! Passamos o resto da tarde e noite a rir. Todos os homens com uma grande bezana, a descascar gambas congeladas para serem posteriormente fritas e servidas para o Jantar. Basicamente o descascar ficou pela conta dos bêbedos, e a fritura e tempero ficou apenas um responsável porque era o que tinha mais jeito para a coisa. Um dos tios da Raquel (Zé) que muito jeito para gambas fritas.

Lá comemos as gambas completamente embriagados. Não havia espaço no estômago, mas todos insistiam. Eu bebi o meu último copo de vinho nessa refeição, onde senti que pelo estômago já não podia beber mais. Nunca me senti enjoado do alcóol, mas tinha a noção de que se bebesse mais um pouco, ia visitar o senhor Gregório. Assim, optei por dar descanso. Mais uma vez fomos para o café, desta vez para umas jogadas de matrecos. Eu e o Toino (o meu cunhado) contra o meu Sogro e irmão gémeo. Grande cabazada lhes demos, mesmo com o Toino todo derreado, em 5 jogos que fizemos, ganhámos 5, lol. Eu que não jogo assim tanto matrecos, apesar de até gostar, marquei mais golos que sei lá...

Foi-se fazendo noite, o Toino continuava com uma bezana e nós só riamos com palhaçadas que ele e o meu sogro faziam. De palhaçadas entendam-se coisas que só bêbedos mesmo faziam. Enfim, um fartote!

E este foi o dia de Natal, Domingo ainda almoçamos por lá, e tivemos que voltar para o ritmo habitual das nossas vidas.

Um Natal para não esquecer...

Natal 2010 - Alentejo

E pronto, já se foi mais um Natal. Muita comida, muita bebida, muita brincadeira, enfim. O Natal típico lá do Alentejo.

Sexta-Feira jantamos no chamado Casão da casa dos meus sogros. Lá chamam de casão a uma garagem. Como éramos muitos, não cabíamos na cozinha. E como desta vez, os meus pais e o meu irmão e a Anabela foram lá passar o Natal connosco, ainda precisamos de mais espaço. Basicamente o Natal foi passado com os meus sogros, cunhada Odete e família, 2 tias da Raquel e maridos, e como já disse, os meus pais, o meu irmão e a Anabela.
Normalmente, o jantar lá não tem nenhum prato típico, a única coisa que é típica é a convivência das pessoas. Contam-se estórias de brincadeiras que se passaram há uns tempos, dão-se umas gargalhadas e pronto.
Mas posso dizer então o que tínhamos para comer. Jantámos arroz de Marisco, ou será que foi Marisco com uma pitada de arroz? Se calhar foi mais isso :) como foi feito pelo meu cunhado António, normalmente só se vê marisco, o resto é só para enfeitar eheh. E também comemos carne de porco assada com castanhas, prato este providenciado pela minha rica Maria que também estava uma categoria. Essas guarnições foram acompanhadas por 2 ou 3 tipos de vinho, um dos quais quero salientar, até para não me esquecer do Nome. Um vinho Lambrusco tinto. Lambrusco não é a marca, mas sim um tipo de vinho. Trata-se de um vinho italiano gasoso ou frisante (como preferirem), com pouco grau de alcóol (8%), mas que é muito gostoso. Quem gostar de sangria e de bebidas gasosas, bebe muito bem este vinho. Os outros vinhos também não eram maus, mas este era uma categoria.

Depois do jantar, lá tínhamos os doces. Também se pode dizer que não há muita tradição relativa aos doces, desde que haja doces é o que interessa. Os doces que lá estavam típicos do Natal em Moura eram basicamente as azevias de grão,batata doce e gila, os chamados borrachos, que cá chamamos de cuscurões, e umas florzinhas que são feitas com a mesma massa dos borrachos, mas que ficam com o formato de flor.
No entanto, além destes doces, tínhamos outra mesa cheia de outros doces não típicos, mas que a malta mais nova resolveu fazer/comprar para termos uma mesa recheada. Então vou fazer uma listinha:

Tarte de amêndoa (Raquel, caseiro)
Mousse de Chocolate caseira (Raquel, caseiro)
Doce de Natas com café (Raquel, caseiro)
Broas Castelares (Raquel, compra)
Arroz doce (Igor, caseiro)
Pudim de Ovos (Anabela, caseiro)
Bolo de chocolate com Noz (Odete, compra)
Brigadeiro (Odete, compra)
Tronco de Natal (Sofia, compra)
Aletria (Mãe, caseiro)
Bolo de Bolacha (Sogra, Compra)

E eram capazes de haver mais 2 ou 3 que não estou recordado, sendo que comi mais de Bolo de Bolacha, Tarte de amêndoa e mousse de chocolate.

Esta foi a noite de Natal a nível de comes e bebes. Com o aquecer da noite (vinho) as coisas continuaram a animar, com a Sofia a contar os minutos até à meia noite para receber os presentes, e o Guilherme a correr pela garagem fora, a sujar-se todo quando se enroscava no carro dos meus cunhados, enfim. Era Natal. Chegamos à meia noite, foram distribuídas as prendas, o Guilherme nem sabia em qual pegar. Nós (pais) ficamos muito contentes, porque desta vez o nosso filhote adorou as duas prendas que lhe demos. Um Helicóptero do Mickey e o Manny Mãozinhas. Neste momento não larga o Manny Mãozinhas e as suas ferramentas. Que alegria!

E esta foi a noite de Natal, escrevo já de seguida o Dia de Natal, mas fica noutro post para este não ficar tão grande assim.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

UAL e a caloirada, belos tempos

Não sei porquê, começei a lembrar-me de coisas que se passaram na faculdade. Belos tempos, enquanto eram festas de caloiros, claro. Recordo-me de N canções que fomos "obrigados" a cantar e que "obrigamos" a cantar também. Com isto, lembrei-me de inserir aqui uma. Talvez ainda venha a inserir todas as outras que ainda me lembro, simplesmente para nunca mais me esquecer delas.
Então, para começar fica a letra da música que originalmente é da Ágata, não sei o nome original da música, vou googlar.......já googlei e parece que a música se chama "Perfume de mulher" que está no album que curiosamente se chama "perfume de mulher". Para mais informações dessa "diva" de música Pimba, vão por exemplo ao Wikipédia

Segue então a letra traduzida para caloiros, de reparar que há palavras cortadas, mas que penso que se entendam perfeitamente para não ferir pessoal.

Eu, já desconfiava
que me corneavas com um gajo rico,
pois, quando queria co**
doía-te a mona, ou estavas com o "chico"

Tu, meu coirão barato
minha co** a jacto, putéfia de outrora.
Não, não tens mais perdão,
se eu sou cab**o, tu és uma vaca.

Por isso sai, sai e faz-te à vida.
Sai, tu vai-te esconder.
Sai, não dês mais trabalho,
vai mamar car****s tu vai-te é f**er!

E C'est fini! Outro dia insiro outra...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Restaurantes - A Quinta do Ti Alberto

Este fim de semana, o meu avô Leopoldino fez 81 anos. Isso mesmo! Fomos todos almoçar fora para comemorar esta data tão importante. De todos refiro-me a 3 dos 4 filhos e conjuges, 6 dos 7 netos e conjuges e o seu bisneto Guilherme.
Fomos almoçar a um restaurante onde de vez em quando lá vou também, mas que ainda não o tinha inserido aqui no blog. O restaurante chama-se "A Quinta do Ti Alberto", fica à entrada de Vialonga (Verdelha do Ruivo), para quem vem de Alverca. Assim que chegamos à primeira rotunda, viramos à direita e subimos tudo até ao fim da estrada, onde passamos pelo meio de uma aldeia e depois achamos o restaurante. Enfim, em baixo estará o link com a localização do restaurante.

Antigamente esse restaurante era uma casita pequena onde cabiam cerca de 30 pessoas, sendo que haviam filas todos os dias, principalmente ao Domingo que se chegava a ver filas para entrar de 15 a 20 metros, sem exagero. Isto tudo para quê? Simplesmente para comer o famoso pato assado no forno com laranja. Esse pato era estupidamente espetacular, pele muito estaladiça, e um segredo qualquer no molho.
Então, com esta especialidade e com as filas, lá o Ti Alberto conseguiu juntar uns trocos e fez um restaurante bem maior, com capacidade para casamentos, um parque de estacionamento à maneira, e onde ainda têm o seu pato, mas que para quem conhecia o antigo, percebe perfeitamente que já não é o que era. No entanto, para quem não conheceu o antigo, vai gostar na mesma deste. Continua bom, mas não tão bom.

Hoje em dia, já vou escolhendo entre umas espetadas que eles têm também muito boas, ou o pato. Neste fim de semana, optei pelo pato novamente.

Em relação ao restaurante:

Aqui fazemos tudo aquilo que você necessite...
Casamentos, baptizados, reuniões etc...

Especialidades:
Cozido à Portuguesa, Espetadas, Pato no forno, Polvo à Lagareiro

Qualidade (0 - Pior Qualidade; 5 - Melhor Qualidade): 4+
Quantidade (0 - Menor Quantidade; 5 - Maior Quantidade): 4
Preço (0 - Barato; 5 - Caro): 3+

Infos:

Localização "Google Maps"

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Vai lá tu!

Não sei o que se passa comigo, mas ultimamente, das duas 3. Ou tenho andado com o sono bem mais pesado ou é a minha Maria que tem sonhado coisas.

Mas ainda de explicar porquê, dou um exemplo normal do dia-a-dia, ou melhor noite-a-noite.
Hoje durante a noite fui duas vezes acudir o meu pequeno que tinha perdido a chucha. Normalmente vou porque a Raquel acorda-me com um pontapé ou qualquer coisa assim agressiva, caso contrário não consigo acordar. No entanto, sei que oiço lá bem ao fundo o Guilherme a chorar, mas é bem ao fundo. Ou seja, se eu acordar por mim sem a ajuda da Raquel, o que vai acontecer é eu ir acudir o menino, mas ele de tanto esperar, já vai estar tão acordado que tenho de o levar para a nossa cama e já vai custar a adormece-lo.

Agora, o que tem acontecido ultimamente é que eu não o oiço nem lá ao fundo nem nada. Ou seja, é mesmo a Raquel a chamar-me. Lá está, hoje a primeira vez que fui lá acudi-lo, sentido um pontapé seguido da famosa frase "Vai lá tu!", pensava que eu tinha sido o primeiro nessa noite e não disse nada. Da segunda vez que ela me chamou ("Vai lá tu"!), eu disse "Já lá fui mesmo à pouco" ao que ela me respondeu "também eu". Eu pensei "Ui! não ouvi nada". E isto já se passa há umas noites seguidas. Estarei assim tão cansado? O trabalho nem tem sido dos piores ultimamente. Será o corpo a pedir férias? Na realidade durante o dia estou bem, e mesmo à noite não me sinto assim tão mal. Ou será que é a Raquel que sonha ter lá ido e afinal não vai? Isso acho que não, ela realmente tem andado muito cansada, o que se começa a tornar um hábito, temos de ver o que se passa com ela...mas isso é outro assunto.

Talvez eu esteja a precisar de relaxar, de me distrair. Acredito que o Natal e talvez a passagem de ano me venham fazer bem, mas realmente estou a estranhar estes últimos acontecimentos.