Ainda um pouco sobre o meu mai velho.
Desde que foi operado, por coincidência (ou não) tem andado com a pele muito muito seca, cheia de manchas vermelhas e borbulhagem. Ele tem a pele atópica, o que significa que é muito sensível.
Já fomos a consultas de dermatologia, já experimentou uns 10 cremes diferentes e não há meio de passar.
Resta-nos experimentar uma consulta com um imuno-alergologista que segundo tenho visto na net, pode ser a solução.
Agora, falando de coisas boas, o rapaz está a evoluir bem tanto na pré-escola como na natação. Na escola porque entretanto um dos colegas dele (que por sinal era uma peste) foi para outro país, e assim já não o levou por maus caminhos. De qualquer forma, parece que está a tentar integrar-se noutro grupo também "famoso", mas esperemos que seja temporariamente e que ele tenha consciência do que são ou não asneiras.
Na natação, é incrível o que já faz na boa. Manda mergulhos e nada em direcção ao professor, faz alguma competição com os outros, um espectáculo.
Nota-se perfeitamente o desenvolvimento dele na fala e nas suas atitudes (umas menos boas, mas que estamos a corrigir). Continua reguila como tudo, mas no fundo é um bom rapazinho.
O meu blog pessoal com coisas pessoais mas que não me importo de partilhar, não vá ajudar alguém, ou mesmo para mais tarde recordar
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
O meu mai velho!
Agora em relação ao meu mai velho. Passou um mau bocado este ano. Um ou mais maus bocados, mas houve um que de facto bateu tudo.
Lembram-se disto ? Quando foi operado aos 8 meses por ter um Quisto Aracnoideu? Pois voltou...
Após ter sido operado aos 8 meses, tinha consultas de rotina, se é que podemos chamar a ressonâncias magnéticas de consultas de rotina, para verificar como se encontrava a evolução do Quisto. Primeiro, ao fim de 6 meses, depois outros 6, depois passou para 1 ano, depois outro, e no ano passado....a última ressonância veio a mostrar que o Quisto voltou a crescer.
Isto porque a cirurgia que o Guilherme esteve sujeito, não teve como objectivo final retirar por completo o Quisto. Trata-se de uma situação impossível de fazer porque o "saco" do quisto é constituído por nervos e células e veias sanguíneas que estão directamente ligadas ao cérebro. Ou seja, imaginem dois sacos encostados um ao outro. Um saco é o cérebro, o outro é o quisto. Na zona onde estão encostados os sacos, estão nervos ligados entre eles, e portanto retirando o saco Quisto, teria de ser obrigado a cortar esses nervos o que poderia ser fatal ou destruir algum sistema essencial para a independência do menino.
Para esta situação, o médico tinha duas soluções:
Ambas têm as suas vantagens e desvantagens, o nosso médico deixou-nos completamente à vontade para analisar, pedir segundas e terceiras opiniões e concluirmos qual seria a melhor solução.
Optámos pela primeira, uma vez que a segunda faria com que o nosso menino ficasse com um objecto estranho agarrado ao corpo para o resto da vida, e porque, segundo o médico, até ali, todas as cirurgias que fez com a primeira opção correram bem e nunca teve necessidade de voltar a operar.
Pois bem, assim foi e inacreditavelmente o saco fechou, coisa que nunca tinha acontecido com este cirurgião, mas que já aconteceu N vezes a outros cirurgiões, inclusive lá fora. Ao fechar, começou novamente a crescer e a empurrar novamente o cérebro para o lado. Fechou porque o Guilherme tem uma capacidade de cura de feridas rápida, e da mesma maneira que fecha rapidamente feridas, fechou também o quisto.
Só nos restou a solução de implementar a válvula, e lá teve que ser. A cirurgia ocorreu em Maio/Junho deste ano, ou seja, 4 anos depois da outra, correu bem e agora pode fazer uma vida normal com excepção de não poder fazer desporto que envolva bater com a cabeça, devido a ter a válvula, isto é, jogos com bola, lutas e pouco mais. Felizmente pode continuar na natação e existem muitos outros desportos que pode experimentar.
Neste momento, quando o cabelo está um pouco maior, não se nota nada, mas se tocarmos no pescoço conseguimos sentir a válvula, e o tubo para já, nota-se na barriga e no peito, mas terá tendência para ficar escondido com o crescimento da criança.
Agora, é continuar com consultas de rotina (TACs em vez de ressonâncias) e esperar que não volte a acontecer nada.
Esperemos que assim seja.
Mais uma vez, se alguém tiver numa situação parecida, estão à vontade para nos fazer questões, como já aconteceu 2 ou 3 vezes. Naquilo que pudermos ajudar a esclarecer, estamos disponíveis.
Até à próxima!
Lembram-se disto ? Quando foi operado aos 8 meses por ter um Quisto Aracnoideu? Pois voltou...
Após ter sido operado aos 8 meses, tinha consultas de rotina, se é que podemos chamar a ressonâncias magnéticas de consultas de rotina, para verificar como se encontrava a evolução do Quisto. Primeiro, ao fim de 6 meses, depois outros 6, depois passou para 1 ano, depois outro, e no ano passado....a última ressonância veio a mostrar que o Quisto voltou a crescer.
Isto porque a cirurgia que o Guilherme esteve sujeito, não teve como objectivo final retirar por completo o Quisto. Trata-se de uma situação impossível de fazer porque o "saco" do quisto é constituído por nervos e células e veias sanguíneas que estão directamente ligadas ao cérebro. Ou seja, imaginem dois sacos encostados um ao outro. Um saco é o cérebro, o outro é o quisto. Na zona onde estão encostados os sacos, estão nervos ligados entre eles, e portanto retirando o saco Quisto, teria de ser obrigado a cortar esses nervos o que poderia ser fatal ou destruir algum sistema essencial para a independência do menino.
Para esta situação, o médico tinha duas soluções:
- Craniotomia & Fenestração - Que consiste em fazer vários (vários mesmo) furinhos no saco do quisto, para que o líquido se espalhasse à volta do cérebro, uma vez que o líquido não é maligno;
- DCP derivação cisto peritoneal - Que consiste em implantar uma válvula no pescoço, por baixo da pele, ligada ao Quisto e com um tubo que vai até à barriga também por baixo da pele;
Ambas têm as suas vantagens e desvantagens, o nosso médico deixou-nos completamente à vontade para analisar, pedir segundas e terceiras opiniões e concluirmos qual seria a melhor solução.
Optámos pela primeira, uma vez que a segunda faria com que o nosso menino ficasse com um objecto estranho agarrado ao corpo para o resto da vida, e porque, segundo o médico, até ali, todas as cirurgias que fez com a primeira opção correram bem e nunca teve necessidade de voltar a operar.
Pois bem, assim foi e inacreditavelmente o saco fechou, coisa que nunca tinha acontecido com este cirurgião, mas que já aconteceu N vezes a outros cirurgiões, inclusive lá fora. Ao fechar, começou novamente a crescer e a empurrar novamente o cérebro para o lado. Fechou porque o Guilherme tem uma capacidade de cura de feridas rápida, e da mesma maneira que fecha rapidamente feridas, fechou também o quisto.
Só nos restou a solução de implementar a válvula, e lá teve que ser. A cirurgia ocorreu em Maio/Junho deste ano, ou seja, 4 anos depois da outra, correu bem e agora pode fazer uma vida normal com excepção de não poder fazer desporto que envolva bater com a cabeça, devido a ter a válvula, isto é, jogos com bola, lutas e pouco mais. Felizmente pode continuar na natação e existem muitos outros desportos que pode experimentar.
Neste momento, quando o cabelo está um pouco maior, não se nota nada, mas se tocarmos no pescoço conseguimos sentir a válvula, e o tubo para já, nota-se na barriga e no peito, mas terá tendência para ficar escondido com o crescimento da criança.
Agora, é continuar com consultas de rotina (TACs em vez de ressonâncias) e esperar que não volte a acontecer nada.
Esperemos que assim seja.
Mais uma vez, se alguém tiver numa situação parecida, estão à vontade para nos fazer questões, como já aconteceu 2 ou 3 vezes. Naquilo que pudermos ajudar a esclarecer, estamos disponíveis.
Até à próxima!
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
O meu mai novo!
Pois é,
detalhando um pouco mais o post anterior, o que é que tenho para dizer relativamente ao meu mais novo.
Aprendeu a andar aos 14 meses
Já tem uma catrefada de dentes
Diz "Ta" quando me vê
Por vezes diz as palavras "papa", "mamã"
Aquilo que sabe dizer bem é "Já está" dizendo "tá tá" quando acaba alguma coisa.
Tem dado algum trabalho no que diz respeito a gripes, mas nada de extra ordinário comparando com o mais velho.
Continua a dormir a noite toda, desde que nasceu, excepto nos dias de gripes/febres como é óbvio.
Enfim, é o meu anjinho. Serve para compensar o meu diabrete. Atenção, amo os dois de igual forma, gosto é de apadrinha-los assim devido às suas diferentes personalidades.
Foi um ano de muita aprendizagem, cresceu muito, pesa cerca de 12 kgs, o seu desenvolvimento está dentro da normalidade e é isso que interessa.
detalhando um pouco mais o post anterior, o que é que tenho para dizer relativamente ao meu mais novo.
Aprendeu a andar aos 14 meses
Já tem uma catrefada de dentes
Diz "Ta" quando me vê
Por vezes diz as palavras "papa", "mamã"
Aquilo que sabe dizer bem é "Já está" dizendo "tá tá" quando acaba alguma coisa.
Tem dado algum trabalho no que diz respeito a gripes, mas nada de extra ordinário comparando com o mais velho.
Continua a dormir a noite toda, desde que nasceu, excepto nos dias de gripes/febres como é óbvio.
Enfim, é o meu anjinho. Serve para compensar o meu diabrete. Atenção, amo os dois de igual forma, gosto é de apadrinha-los assim devido às suas diferentes personalidades.
Foi um ano de muita aprendizagem, cresceu muito, pesa cerca de 12 kgs, o seu desenvolvimento está dentro da normalidade e é isso que interessa.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
UAU - Um ano (e tal) depois
Ina cum caneco! Há mais de um ano que não escrevia aqui nada. Tanta coisa se passou. Boa e má.
Será que vou voltar a escrever por aqui mais frequentemente? Uma coisa é certa, neste momento estou com tempo para isso, ainda para mais vou entrar de férias para a semana que vem e nem sequer vou sair para fora, portanto só tenho motivos para voltar à carga por aqui.
O que é que posso escrever para já:
- O meu mai novo já tem 1 ano (se passou mais de um ano em que não escrevia aqui, só podia ser, daaaahhh)
- O meu mai velho tem 5, e passou por uma crise grande (não tem que ver com a crise do país) a meio do ano, e neste momento está com uns problemas de pele
- Eu tenho 32, a caminhar para menos cabelo, mais barrigudo, mais chato, mais resmungão, enfim. Um cota autentico.
- A minha mais que tudo com 32 também, mais bonita, mais elegante, mais sexy, mais uau! Também passou e está a passar por uma crise complicada. Esta sim, tem que ver com a crise do país.
Será que vou voltar a escrever por aqui mais frequentemente? Uma coisa é certa, neste momento estou com tempo para isso, ainda para mais vou entrar de férias para a semana que vem e nem sequer vou sair para fora, portanto só tenho motivos para voltar à carga por aqui.
O que é que posso escrever para já:
- O meu mai novo já tem 1 ano (se passou mais de um ano em que não escrevia aqui, só podia ser, daaaahhh)
- O meu mai velho tem 5, e passou por uma crise grande (não tem que ver com a crise do país) a meio do ano, e neste momento está com uns problemas de pele
- Eu tenho 32, a caminhar para menos cabelo, mais barrigudo, mais chato, mais resmungão, enfim. Um cota autentico.
- A minha mais que tudo com 32 também, mais bonita, mais elegante, mais sexy, mais uau! Também passou e está a passar por uma crise complicada. Esta sim, tem que ver com a crise do país.
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